terça-feira, 13 de maio de 2008

Ninfa


"Um dia um sonho começou a tornar-se realidade, uma cadelinha encontrada num caixote de lixo começava a poder ser "gente", gente de 4 patas mas era gente... Fazia todas aquelas brincadeiras de cachorro...
Logo cedo teve a Parvovirose, corremos logo para o Veterinário, a Dra. Cristina dizia não se salvar, mas os donos, dormindo com ela, no chão, voltaram a fazê-la sorrir...
Continuava a sua caminhada pela vida, depois aparece um gato e ela pensava: "Que coisa estranha é esta?", estranhou mas depois entranhou e era como se de seu filho se tratasse, dormiam juntos, lavavam-se juntos, aninhavam-se os dois como de mãe e filho se tratasse...
Mais um susto que aquela cadelinha apanhou, um dente, sim, um dente, começou a infectar e a infecção de repente saíu para fora e nós fomos a correr para a Veterinária, com um simples(pensavamos nós) dente, descobrimos que o seu coração estava debilitado, um sopro naquele pequenino coração, pequenino em tamanho mas grande em bondade, carinho... A operação era um risco, mas arriscámos pois não queriamos que aquele lindo e belo animal nos deixasse e sim... ELA sobreviveu e aí não havia restos para aquela cadelinha, se necessário fosse os donos faziam bifes para eles e para aquela cadelinha, ela era família... no fim de comer o bife, por vezes comia fruta e depois o seu café, ela pedia, sorria para nós... À noite começava a tornar-se hábito, dar-mos-lhe aquele comprimido para o coração para não sofrer... Aquela cadelinha adorava ir à rua, mas com o coração como tinha não podia, pois podia parar, então pensámos, que como tínhamos que mudar de casa que tal mudar para uma moradia para termos espaço para as nossas pessoas de 4 patas. E foi assim! Pensámos que num quintal ela sempre puderia correr, pular, ou só ficar sentadinha na relva que ela tanto gostava. Mas eis que surge uma artrose, que é normal da idade e acrescentámos mais uns comprimidos, depois de termos ido à Veterinária. Num certo dia ela estava no seu cantinho e os doninhos acharam estranho aquela respiração, então nada mais fizeram que correr para o Veterinário, que acrescentou mais uns comprimidos, um diurético porque já começava a aparecer líquido nos pulmões e um anti-inflamatório para aliviar a dor. E assim viemos para casa.
Passado 10 dias voltamos lá e tinha uma Piómetra (infecção no útero). Esta seria a mais perigosa de todas as operações, mas tentámos, pois ela não podia partir... No dia 29 de Abril de 2008 ela entrava para a sala de cirurgia, pelas 20.17 h aproximadamente. E pensámos não voltar a vê-la... Ela superou a operação, mas só durante 50 horas... E foi assim que o sonho terminou, terminou a alegria, terminou... porquê? O seu coração parou... Parou o dela e partiu o de todos que conheçeram aquele doce, a dor que permanece nos corações dos doninhos, nada nem ninguém pode substituir... AQUELA ERA A NOSSA NINFA... AQUELA ALEGRIA...E deixou cá um outro mimo, o Tobias, o gato... que se sente estranho pois a sua Ninfa não está...
Agradecemos a todas pela dedicação e compreensão..."

Por Ana Cláudia Cunha, dona da Ninfa

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Fred, a homenagem

Foram 14 anos e mais ou menos 1 mês! "Ainda ouço a maneira como cantavas quando chegavamos a casa!" (Just Like Fred Astaire). Obrigada!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Maio - Despiste de Leishmaniose - continuação

Devido à grande importância que a Leishmaniose tem na nossa região, decidimos continuar, no mês de Maio, a dedicar especial atenção a esta doença.