terça-feira, 24 de novembro de 2009

Obrigada Tuxa

Foram 14 anos e 114 dias na tua companhia! Foste amiga, companheira e fiel. Deixaste um vazio nas nossas vidas, que jamais será preenchido. Estarás para sempre no nosso coração e nas nossas recordações, pois foste a “nossa menina”, aquela que nos dava todo o amor e carinho incondicional, que partilhava os nossos momentos de alegria e nos arrancava um sorriso nos momentos difíceis.
Mais uma vez, OBRIGADA por teres feito parte da nossa família!
PS: OBRIGADA às amigas e colegas Ana Cristina, Joana, Isabel e Marta que nos apoiaram e mimaram até ao último minuto. Sem a vossa amizade e sem o vosso profissionalismo estes últimos momentos e decisões teriam sido ainda mais difíceis de suportar.

Maria João Beirão

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Perda de penas nos papagaios


Tal como nós temos uma preocupação e vaidade com o nosso aspecto físico e saúde da nossa pele e cabelo, também as aves são extremamente vaidosas e caprichosas com as suas penas. Pelo facto de o corpo das aves ser revestido por penas, e não por pêlos, a pele das aves necessita de cuidados diferentes da pele dos mamíferos, facto que os proprietários por vezes desconhecem. Por outro lado, e devido ao facto de a maioria das aves de estimação não se encontrar no seu habitat natural, estas ficam mais expostas a stress ambiental e alterações comportamentais que originam perda excessiva de penas e doenças de pele. Entre as aves, aquelas que são mais sensíveis e susceptíveis de sofrer este tipo de patologias são os papagaios.

Ao longo deste artigo pretende-se alertar o proprietário para este tipo de problemas e ajudá-lo a alterar comportamentos errados, para que o seu animal de estimação seja feliz e saudável.

Quais são então as principais causas de perca de penas excessiva?

1. - Causas médicas
• Alergias
• Parasitismo (externo e interno)
• Problemas ambientais
• Doenças metabólicas / sistémicas (ex. hipotiroidismo, doenças hepáticas)
• Toxicidade por chumbo ou zinco
• Infecções (Psitacose, Foliculite/Pulpite, Polifuliculite , Inf. Fúngicas, Inf. Vírais)
• Dermatite ulcerativa crónica
• Causas genéticas
• Má nutrição (Hipovitaminose A)

2. - Causas psicológicas
• Procura de atenção por parte do proprietário
• Aborrecimento
• Ansiedade por separação
• Stress
• Confinamento
• Alterações no meio envolvente
• Bicar excessivo das penas
• Agressividade ou frustração sexual (por exemplo, deter um casal de aves no mesmo espaço, mas em jaulas separadas)
• Comportamento compulsivo (ex. bicar-se excessivamente pois sabe que dessa forma o proprietário lhe vai prestar atenção)

3. - Mau corte das penas

4. - Traumatismos.


Para evitar este tipo de problemas o proprietário deve seguir as seguintes regras:

- Se o papagaio passa a maior parte do dia sozinho, enquanto os donos estão a trabalhar, deve considerar-se procurar um novo local para a ave, pelo menos durante esse período de tempo;

- Fornecer uma dieta equilibrada constituída por: ração ou dieta húmida com mistura de arroz, vegetais e sementes (ex. milho, vegetais muito coloridos que são fonte muito rica em vitamina A). Atenção: misturar vitaminas em pó na dieta dos papagaios não é uma boa solução;

- Se possível, colocar o pássaro durante um certo período do dia, no exterior;

- Melhorar o meio ambiente onde a ave se insere: não fumar, evitar um ambiente demasiado seco, que não tenha luz solar directa, nem luz do dia excessiva;

- Borrifar-lhe o corpo todos os dias com água morna, ou permitir-lhe o acesso ao banho (a maioria dos papagaios adora tomar banho);

- Permitir-lhe estar fora da jaula o máximo de tempo possível (afinal quem não gosta de liberdade?!);

- Enriquecimento ambiental, isto é: não esquecer que os papagaios têm a idade mental de uma criança de 4 anos e, por isso, não deveriam ser fechados numa jaula pequena e ignorados durante todo o dia. Por isso é importante estimulá-los mentalmente, por exemplo, escolher 12 jogos diferentes mas apenas jogar 4 de cada vez e ir alternando de 3 em 3 dias. Esse jogos podem dividir-se em: escalada, puzzles, brinquedos para morder.

Deixamos então, aqui, algumas dicas que esperamos que sejam úteis para ajudar donos e aves a alterarem o seu dia-a-dia de forma a viverem mais felizes e em harmonia. Afinal um dos objectivos de ter um animal de estimação é termos mais uma companhia em casa a quem nós damos atenção, afecto e mimos, e que nos ajuda a abstrair dos problemas e stress do dia-a-dia. Mas se esse animal não estiver saudável e feliz nós também não poderemos estar, pois o seu bem-estar depende inteiramente de nós.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Chanel

A Chanel já está em casa!
A dona conseguiu reavê-la após 2 meses de buscas infrutíferas. Foi útil a dica de uma cliente da Clínica Animalvet que a reconheceu após ter lido o anúncio na nossa recepção e nos ter alertado.
Parabéns!!!